O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) divulgou na segunda-feira (30/11) nota de esclarecimento sobre as medidas tomadas a partir do conhecimento do suposto crime de estupro cometido por um enfermeiro nas dependências do Hospital São Marcos, em Teresina.
“Repudiamos e nos juntamos a todas as vozes que pedem justiça, mas importante destacar que o fato ocorrido não seja atrelado à Enfermagem, que é composta por pessoas que trabalham diuturnamente em prol do bem-estar e qualidade de vida da população e que atuam com base nos princípios éticos e legais”, destacou a direção do Coren-PI
Foto: Reprodução da matéria
Segundo o Conselho, o responsável pela prática do suposto crime terá instaurado o devido processo ético disciplinar, sendo descabida qualquer associação, direta ou indiretamente aos mais de 30 mil profissionais de Enfermagem do Piauí por fatos como esse.
Sobre o caso
Um enfermeiro do Hospital São Marcos, localizado no Centro de Teresina, foi denunciado por estupro contra uma empresária que acompanhava um paciente.
Um familiar informou ao 180 que o crime teria sido cometido no 31 de outubro, mas somente agora o inquérito foi concluído, após o resultado de alguns exames.
A vítima, de 44 anos, estava acompanhando o sogro, um idoso, que estava internado em um dos apartamentos do hospital.
O enfermeiro teria se aproveitado da relação familiar com a vítima, já que é cunhado dela, e teria oferecido um medicamento para a mulher relaxar.
Segundo a denúncia, a mulher ficou desacordada e ao voltar a si, sentiu dores nas partes íntimas e suspeitou que havia sido violentada.
Ao contar para o marido a situação, ela realizou exames, que comprovaram o ato. O caso já foi denunciado para a Polícia Civil, que investiga o caso.
O enfermeiro é casado com a irmã mais nova da vítima.
Sêmen foi encontrado na vítima
O enfermeiro suspeito de estuprar uma empresária que acompanhava o sogro que estava internado no Hospital São Marcos foi afastado das suas funções após a repercussão do caso. Informações dão conta que foi comprovado que o sêmen encontrado na mulher seria dele.
“Nós temos que juntar todas as provas, todos os procedimentos policiais, para ali colocar e mandar para a justiça. Não resta nenhuma dúvida de que é estupro, com o que se tem e mandar para a justiça. Está faltando alguns procedimentos, mas é um papel nosso, de investigar”, disse a delegada Vilma Alves, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, à TV Clube.
Fonte: 180Graus