MP flagra carnes estragadas e situação insalubre em mercado público de Parnaíba

Durante vistoria realizada nesta semana no mercado público da Avenida Caramuru, em Parnaíba, o promotor de Justiça Cristiano Faria informou que foram flagradas situações graves de risco à saúde pública, como carnes estragadas e muita sujeira. Um relatório foi solicitado para que o Ministério Público do Piauí tome providências sobre o problema.

Mercado público de Parnaíba está em situação insalubre.  — Foto: Divulgação/MP-PI

Mercado público de Parnaíba está em situação insalubre. — Foto: Divulgação/MP-PI

Além do promotor, representantes da Vigilância Sanitária de Parnaíba e do Conselho Regional de Medicina Veterinária participaram da vistoria. Segundo o promotor, além do mercado da Caramuru, outros mercados públicos e supermercados serão também fiscalizados.

“Fomos verificar a situação real do mercado e vimos algo muito grave, de risco à saúde pública mesmo. Tem carnes estragadas, muita sujeira, locais sem recolhimento de lixo, freezeres sujos, bancadas imundas, feirantes tocando na carne com as mãos sem luvas e em seguida pegando no dinheiro. Ou seja, sem nenhuma higiene”, relatou.

Mercado público de Parnaíba está em situação insalubre.  — Foto: Divulgação/MP-PI

Mercado público de Parnaíba está em situação insalubre. — Foto: Divulgação/MP-PI

Segundo ele, a responsabilização quanto ao problema pode ser dividida entre os feirantes e a própria Prefeitura de Parnaíba, caso não sejam adotadas providências sobre o problema. O G1 tentou contato com a Prefeitura de Parnaíba, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.

Inicialmente pedimos um relatório para sabermos detalhes do local. Eu não vi banheiros públicos, por exemplo, mas não sei se tem ou não. Precisamos de todas as informações possíveis para saber que providências adotar. Tanto os feirantes podem responder quanto a Prefeitura pode ser responsabilizada se não oferecer a estrutura necessária“”, explicou.

O promotor disse também que a Vigilância Sanitária informou oferecer cursos gratuitos de fiscalização aos feirantes, mas que muitos não tomam as providências para oferecer produtos e serviços de forma adequada.

“Caso persistam, eles podem ter os boxes interditados, porque isso não pode permanecer como está. E vimos que o local está passando por reformas, mas não no setor de açougue e peixaria, então isso também será apurado”, explicou.

Fonte: G1 PI Por Maria Romero

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