Hospital abre protocolo de morte encefálica de criança envenenada no Piauí

As vítimas, segundo a polícia, foram envenenadas na cidade de Parnaíba; suspeita do crime segue presa.

O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) na noite desta terça-feira (27), que foi aberto o protocolo de morte encefálica da criança de 7 anos por envenenamento na cidade de Parnaíba. De acordo com a unidade, o segundo garoto, de 8 anos, segue com o quadro inalterado, ainda grave. Os irmãos foram identificados como João Miguel Silva, 7 anos, e Ulisses Gabriel Silva, 8 anos.

As vítimas são dois irmãos. Elas foram socorridas para um hospital ainda em Parnaíba por volta das 20 horas da última quinta (22), sendo necessário a transferência para a Teresina devido à gravidade do quadro clínico de ambas. A suspeita do crime é uma vizinha,Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, que segue presa preventivamente após audiência de custódia.  

Suspeita acusa mãe de ‘inventar histórias’

Em audiência de custódia, Lucélia Maria negou que tenha cometido o crime e acusou a mãe das crianças de ‘inventar a história’ por ter desavenças com ela. A mulher também relatou que o veneno encontrado em sua residência era do irmão que pensou em tentar suicídio, mas acabou não usando e o material ficou na casa. De acordo com Lucélia Maria, o veneno era usado apenas para matar rato e barata.

“Foi apreendido meu celular, meus documentos e essa coisa (se referindo ao veneno) eu disse logo para eles isso não é pra matar gente, isso foi o meu irmão que quis se matar envenenado e ficou esse veneno lá em casa, mas é para matar rato e barata e o outro é para formiga”, disse a suspeita durante audiência de custódia.

suspeita também acusou a mãe das crianças de criar a história para que ela fosse acusada. “Eu fui acusada, acusação dessas pessoas que não gostam de mim”, rebateu ao ser questionada se teria envenenado os meninos.

A prisão em flagrante foi convertida em preventiva por ter “indícios suficientes da autoria do delito’”. A mulher também tem histórico de jogar pedras e água quente em crianças. 

Revoltados com o caso, moradores locais atearam fogo na residência da suspeita, na noite do último dia 23. Durante a prisão, a polícia teve que acionar outras equipes policiais para escoltar a acusada, pois diversos moradores já estavam reunidos no local e tentaram linchar a acusada.

 

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