Com descentralização de cirurgias ortopédicas, HPM ajuda desafogar fila por procedimentos de joelho

O processo de descentralização das cirurgias ortopédicas está possibilitando a redução da fila de cirurgias de artroscopia no joelho.

Antes, o procedimento era realizado apenas no Hospital Getúlio Vargas (HGV), agora, a população do Piauí conta também com o serviço no Hospital Dirceu Arcoverde, da Polícia Militar (HPM).

Um dos beneficiados com esse procedimento na unidade de saúde foi o jovem Luiz Henrique, da cidade de Água Branca, que teve o joelho lesionado durante uma partida de futebol. “Estava treinando na seleção da minha cidade e, em um contato, só escutei meu joelho estalar. Os exames de ressonância mostraram o ligamento rompido e precisei fazer a cirurgia. Agora estou muito feliz, pois depois de quatro meses na fila, consegui operar e estou muito realizado de poder voltar a jogar bola, fazer esforço e as atividades do dia a dia, sem dores”, relata o rapaz de 19 anos.

Para possibilitar a realização da cirurgia de artroscopia no joelho, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) estruturou o HPM com equipamentos de alta tecnologia, como explica o coordenador da Linha de Cuidados ao Trauma, Samuel Martins. “Antes contávamos apenas com o HGV fazendo este procedimento e agora estamos com o HPM e, em breve, vamos levar o serviço para dois hospitais polos do estado, em Picos e Parnaíba. Para conseguirmos realizar esta cirurgia, a Sesapi equipou a unidade de saúde com os equipamentos mais modernos para realização de artroscopia no joelho”, disse.

Foram adquiridos pela secretaria, o instrumental das caixas de artroscopia e de reconstrução ligamentar, shaver, câmera, saco estéril para óptica, fonte de luz, aspirador, carro de artroscopia, pinças de joelho, garrote pneumático, irrigoplás de quatro vias, dreno de sucção, material de sutura meniscal, parafusos de interferência,  grampos de blount, fio guia, fio furado e uma furadeira canulada. “Estes novos equipamentos, além de usarem materiais de alta tecnologia, também são minimamente invasivos, gerando menos impactos no paciente e otimizando seu tempo de recuperação”, lembra o superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo.

O médico ortopedista Manoel Mota, responsável pela cirurgia do Luiz Henrique, explica como é realizado o procedimento. “Essas lesões de ligamento são bastante comuns e muito limitantes para esses pacientes. E com a cirurgia de artroscopia no joelho, que consiste na reconstrução deste ligamento, conseguimos devolver aos pacientes as atividades pré lesão”, ressaltou.

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