Alepi lança Disque Denúncia para casos de preconceito contra autista

O lançamento ocorreu em sessão solene pela passagem do Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo.

A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) realizou hoje sessão solene pela passagem do Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo. Além da troca de experiências das famílias e de autoridades, também foi lançado o Disque Denúncia para casos de preconceito.

O presidente da Alepi, Franzé Silva (PT), disse que o Piauí é tido como um estado exemplar nas políticas de inclusão, pois há ações dos órgãos públicos e de diversos grupos em defesa das pessoas com deficiência. “Mas ainda vivemos uma situação de muito esquecimento, são muitas famílias, muitas pessoas que precisam da inclusão. Isso, sobre nossos ombros, traz uma responsabilidade muito grande, porque temos que nos desdobrar para fazermos que essas pessoas sem vez e sem voz sejam amparadas e assistidas”, afirmou.

Foi anunciado na sessão solene um Disque Denúncia, de número 86 99411-0212, para que pessoas e famílias vítimas de preconceito possam ter suporte. A jornalista Astrid Lages, mãe de duas crianças que fazem parte do Transtorno do Espectro Autista (TEA), defende que “é preciso que exista mais fiscalização. E o Disque Denúncia vai ser um grande passo que vamos dar”.

O serviço terá um protocolo de atendimento e de como as pessoas vítimas de preconceito devem agir. A Defensora Pública-Geral do Piauí, Carla Yáscar, garantiu que “a Defensoria é uma parceira da iniciativa da criação do Disque Denúncia em relação às situações de preconceito e discriminação em relação às pessoas com autismo, e que vai ser estendido futuramente a todas as pessoas com deficiência, e participaremos da criação do protocolo”.

Franzé Silva também comemorou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 01/24 na Alepi, nesta semana, que substitui o termo “pessoa portadora de deficiência” pelo “pessoa com deficiência” na Carta Estadual. “Aproveitamos também para fazermos adequação, aos servidores públicos e militares, que teremos redução de horário para que pais e mães possam acompanhar os filhos nas terapias, em casa, na escola”, explicou.

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